(Bio)economia circular e (bio)energia

O rápido desenvolvimento tecnológico e económico da sociedade desde a revolução industrial tem sido fortemente sustentado na extração de recursos naturais. O consumo desses recursos para a produção de bens acompanhada associada ao descarte incorreto dos respetivos resíduos tem conduzido a impactos negativos nos ecossistemas naturais e nativos do planeta Terra. Nos últimos 50 anos, a população mundial praticamente duplicou, mas, nesse mesmo período, a extração e processamento de recursos naturais praticamente triplicou. Face a este cenário, de rápida e preocupante degradação do meio ambiente, em nome da modernização e desenvolvimento económico, a Comissão Europeia estabeleceu com os seus Estados Membros, em 2019, o Pacto Ecológico Europeu, que visa um vasto conjunto de propostas em matéria de clima, energia, transportes e fiscalidade. Este compromisso visa a redução das emissões de gases com efeito de estufa em, pelo menos, 55% até 2030 (comparativamente aos valores registados em 1990), e alcançar a neutralidade carbónica no ano de 2050.

Para atingir as metas de descarbonização estabelecidas, é necessário promover a implementação de processos mais sustentáveis. Para isso, a utilização de novos tipos de recursos e uma gestão mais eficiente do seu ciclo de vida (economia circular) são aspetos fundamentais, sendo a biomassa (i.e., a matéria derivada de organismos vivos) um tipo de recurso que pode assumir um papel preponderante nessa transição. No setor da energia, a importância da biomassa como recurso fundamental tem vindo a ser cada vez mais reconhecida, nomeadamente para a produção de (bio)combustíveis para o setor dos transportes, sendo esta praticamente a única alternativa viável, com a tecnologia já existente, para a (urgente) descarbonização do transportes rodoviário pesado, marítimo e aéreo. Este contexto tem levado a um maior reconhecimento do conceito de bioeconomia, podendo este ser definido como a produção de recursos biológicos renováveis ​​e a conversão desses recursos e fluxos de resíduos em produtos de valor agregado para a sociedade, como alimentos, rações ou outros produtos de base biológica e bioenergia.

O BCG (Boston Consulting Group) projetava em 2019 que o potencial estimado da bioeconomia circular constituísse uma oportunidade de 7,7 biliões (europeus) de dólares americanos, isto para produtos, energia e resíduos da alimentação humana e animal, em 2030, sem incluir a produção de alimentos para consumo humano e animal. A maior consciência para a importância da sustentabilidade no desenvolvimento da sociedade, de modo a assegurar a continuidade de um planeta com condições adequadas para manter a sua biodiversidade, capacidade de regeneração e bem estar das gerações futuras, torna claro que as novas oportunidades que se estão a desenvolver na economia circular são uma tendência que manter-se-á nas gerações futuras.

Bio

Futuro sustentável

A procura de novos produtos sustentáveis, novos processos produtivos que utilizem energias limpas, e a oportunidade de um novo mercado crescente de energias renováveis, abre novos horizontes ao atual tecido económico e empresarial. É no desenvolvimento desta nova economia e na oportunidade de explorar novos produtos e fontes energéticas sustentáveis, que a C-GREEN pode ser um parceiro de desenvolvimento do negócio dos seus clientes.

A exploração de soluções sustentáveis inseridas na (bio)economia circular e (bio)energia é o trabalho que desenvolvemos na C-GREEN. Estamos atualmente a desenvolver com os nossos clientes, soluções mais sustentáveis para os seus negócios, aproveitando o financiamento para a modernização das empresas e novos projetos, sustentados na (bio)economia circular.

Procuramos novas soluções de matérias-primas de baixo carbono para a produção de biocombustíveis. Desenvolvemos novos posicionamentos de negócio, baseado na reutilização de resíduos e procurando soluções que permitam atingir as novas metas de redução de gases com efeito de estufa.

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